segunda-feira, 27 de abril de 2015

Momento Telecaster #3

E então,


Prometi que não ia ter balada...




[Linda Cabeleira]
Aqui, o 'dispensável de apresentações', Scott Henderson pega uma guitarra sem alavanca. Esse fato raro por si só já merece um post. E que bom que foi logo uma Telecaster, parecia que ele sabia que eu ia fazer uma postagem sobre isso...


...Até parece!




[O grandioso Sr Steve Trovato]
Numa noite dessas, o grande Steve Trovato, que é um grande guitarrista de country, faz uma farra com o mestre Scott.
Steve é um daqueles caras que ninguém conhece, mas quando você descobre vê que ele está em todas. Vídeo aula com o velhinho é boia!




Pois no momento Telecaster dessa semana, apresento o 'tradicional' versus 'puta que pariu'.
Taí um punhado de frases pra deixar a banda doida numa canjinha de blues...



[Scott toca e Steve diz: - Ah! Eu desisto!]





Abraço,
Arthur

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Momento 'Quem Sou Eu?' #2

Moçada...


Jogo rapidíssimo.





Acho que vai ter gente caindo na casca de banana....









Abraço e bom final de semana!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Momento Telecaster - #2

Show...


Atrasado pelo feriado, mas sem deixar de postar o Telequeiro da semana...
 

[Meu nome é Josh Smith, porra!]
É o que eu tenho pra falar sobre essa camaradinha aqui.
Josh Smith é um dos caras da 'nova geração' que arrebenta com tudo.

Na verdade esse cara já tem discos lançados faz um tempo, mas como o MainStream só existe pra quem faz mexer o popozão...

Josh toca um mix de Blues/Jazz/Country/Rockabilly em sua Chapin T-Bird.

Detalhe, ele só usa encordoamentos 0.13 afinadas padrão. Nada de semitom abaixo.

Aqui, Josh desce a lenha nessa balada que, não sei por que, me lembra o glorioso Roy Buchanan.


Haja dedo....



[JS - Queria um som desse num barzinho aqui perto]
 






 Na próxima, nada de balada!




abraço,
Arthur

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Momento 'Quem sou Eu?' #1

A-de-do-nha...


Toda sexta-feira vou fazer um joguinho de adivinhação pra as crianças responderem.

Segunda-feira tem a resposta!






Essa tá fácil demais!





Comentem!

terça-feira, 14 de abril de 2015

Momento 'No Guitar' - #1

Larguem suas guitarras...


[Vish.... é comigo?]
Se tem uma coisa que eu sempre tento enfatizar aqui é que guitarra não é tudo

Longe disso. Sempre comentei com meu mestre e professor Alexandre Bicudo: 





- Guitarra é um dos instrumentos mais limitados que tem. As vezes, essa bexiga não serve pra nada.


E olha que nem dá pra perceber que eu sou maluco por guitarra, né?


Mas é verdade, muitas vezes a guitarra fere a música.
O bom guitarrista sabe disso e sabe parar de tocar na hora certa.
O problema é que tem muito guitarrista por aí que não para de meter nota... 

Na minha opinião, o Jazz e a música Latina são as que menos precisam de instrumentos como guitarra ou violão.


Quer dizer que guitarra não presta...?



Presta sim, mas não pra isso.

[Miles, Miles....Um dos meus músicos favoritos]





abraço,
Arthur

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Momento Telecaster - #1

Agora sim...


[Bunitona essa fivela...]
Povo caipira que gosta de bota e cinto com desenho de cavalo, esse é o primeiro 'Momento Telecaster'
Como sou admirador desse tipo de instrumento, tenho que fazer uma sequencia de posts dedicados à essa guitarra que pode ser, realmente, sua melhor amiga ou a pior inimiga.


Vou fazer de tudo pra ela ser só amiga....



Com vocês, um dos mestres da Telecaster: Vince Gill
Essa caboclo é um dos caras mais bacanas do universo branquelo do country. Toca desde moleque, é um compositor de mão cheia, salvou vários violões de uma enchente e é uma finesse de pessoa.

Religioso que é, mandou algumas 'notas bentas' num programa gospel na TV.



[Vince Gill é um dos caras. Definitivamente]










 
Bacana que nos EUA as coisas, musicalmente falando, não se separam ou segmentam. O cara que é gospel toca popular e vice-versa.

Só aqui no Brasil que cada "estilo" tem seu 'certame' e o músico que joga nos 2 lados é visto meio que como um traidor.



Abaixo o separatismo e viva a Telecaster que uniu os dois mundos.




abraço,
Arthur

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dia do "Anônimo" #0

Rapaziada adivinha o que tem embaixo...

... Já parei!


Povo, vou começar hoje uma coisa que espero que seja legal. Não sei se vai dar certo, mas como tenho um vasto público internacional...

... Até parece!

[Só faltou guitarra]
Vou tentar postar toda quinta-feira um vídeo que alguém recomendar aqui no blog. Pode ser cover, autoral, seu, de um amigo ou de alguém que você conheça ou curte o trabalho... enfim.

Só não pode ser famoso. Por isso o dia do "anônimo"






Claro que todo mundo tem seu público e, hoje em dia, o anonimato praticamente não existe.



Então, se quiserem, podem comentar e colocar um link de alguém "anônimo" que eu posto na próxima quinta e assim por diante.



Espero que apareça alguém...





abraço,
Arthur


 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Jeff Beck, o 'Ame-o ou Deixe-o' - Parte 5 e correndo...

Gente 'pascoante'...

O milagre de páscoa é hoje mesmo!
Como diria o Papa do Reggae Edson Gomes: - Demorou, mas chegou!


Então chega de 'milagres' e vamos falar de guitarra...


Apoi, ta certo!



[And no mercy....]
Depois da sucessão de sucessos, elogios e parcerias jazzisticas, 'El Becko' resolve expandir as amizades e num desses encontros entre músicos nerds (leia-se Jazzistas), surge a "idéia" de reunir duas pessoas com temperamentos complicados e uma mega síndrome de supernova. Esses dois camaradas eram Jeff Beck e Stanley Clarke.


Num clima de pura camaradagem, os dois 'humildes' se juntaram pra fazer uma turnê, para quem sabe daí nascer mais um 'Super Group'.


Todo mundo sabe que quando se juntam dois craques na mesma posição, o time para de ganhar. Lembram do Flamengo de 95? Sávio (O diabo loiro), Romário e Edmundo... pois é...


Ah, mas o Clarke é baixista e o Jeff guitarrista...


Só que os dois eram Solistas e Front-Mans de suas bandas! Só pelo título desse bootleg, já deu pra perceber a guerra que era...

Lógico que não era uma desgraça, mas pra uns caras desse nível e com um ego gigante, a coisa simplesmente não rolava legal, o que era uma pena. Digo isso porque Jeff e Stanley tinham uma boa relação e inclusive 'El Becko' havia feito uma participação no disco 'Modern Man' do próprio Stanley.


Bom como diz a velha máxima: Treino é treino, jogo é jogo.

[JB&SC, Lapada na orelha]
E nesse jogo, já dá pra ver que a coisa é estranha. Claro que Freeway Jam é bacana, Porkpie e Cause We Ended tem seus brilharecos. Mas a tônica dos shows eram as performances individuais de cada um. E isso incluía intromissão na parte dos outros.

Tem coisa mais chata do que aquele cara que fica metendo nota quando você tá solando? Não!




Bom, depois da turnê de excessos, a amizade que renderia mais um punhado de sucessos entre JB e SC se escafedeu. E no lugar dessa amizade, Jeff se encanta com o tecladista dessa turnê.
Então, Tony Hymas era a bola da vez. E como Jeff não compõe nada e Hymas compõe tudo, a bola voltava a rolar redonda.


Pois em 1980, Jeff Beck, dessa vez sem baixista solista, e sua trupe se juntam para fazer mais um K7/LP. Munido de 2 tecladistas compositores, El Becko se aproveita e extrai o melhor de ambos.

O disco que se segue é um mix entre composições de Jan Hammer e Tony Hymas. Sem discórdia e sem brigas, o álbum intitulado 'There and Back', pra mim, fecha a 'Tríade Top' de Jeff Beck.

[JB- There And Back 1980] Digo que fecha, pois nota-se que após o Wired, Jeff se volta para um lado mais 'Pop'. Acho que ele sempre quis ser Pop-Star...

Claro que o disco é show de bola. Os duelos de Teclado/Guitarra são impecáveis. Space Boogie é uma porrada na orelha, Star Cycle é outra que deixa o riff de abertura na cabeça uns 3 dias,
The Pump, é uma aula de improvisação, El Becko tem um slide que pelamor... e tirando alguns timbres pra lá de duvidosos, o disco é um clássico.

Ficha Técnica:

There and Back
Co-Produced by Jeff Beck and Ken Scott
Recorded in London, England

Faixas:

1 - Star Cycle (Jan Hammer)
2 - Too Much to Lose (Jan Hammer)
3 - You Never Know (Jan Hammer)
4 - The Pump (Tony Hymas, Simon Phillips)
5 - El Becko (Tony Hymas, Simon Phillips)
6 - The Golden Road (Tony Hymas, Simon Phillips)
7 - Space Boogie (Tony Hymas, Simon Phillips)
8 - The Final Peace (Tony Hymas, Jeff Beck)




E as guitarras...?


[The Main Guitar]
Jeff nesse período deixara suas Les Pauls de lado e passaria um bom tempo sem usá-las. Nem sua Tele-Gib aparece nesse disco. Ele usa apenas sua Fender 54 Stratocaster que ele considerava a guitarra mais difícil de tocar que ele já teve.


- É terrível! O Tremolo desafina o tempo inteiro! Mas eu achei um jeito de tocar com ela que funciona. (Palavras do próprio)


E pra completar o timbre, Jeff pluga sua Strato em um Booster Ibanez  modificado, que de acordo com ele deixava o som da guitarra igual, só que mais alto. De acordo com ele a guitarra soa bem mesmo no 'clean', então, pra ter um sustain maior, o boost resolve

[TBrahe Paraflanger]
Beck também usa um Tychobrahe Paraflanger, que eu nunca ouvi falar, mas ele usa até hoje!

Tudo isso (Sem Delay) ligado em seus velhos Marshalls da época do 'JB Group' que ele afirmara que NUNCA havia feito qualquer manutenção, isto é, mesmas vávulas, capacitores, fios... tudo!

Esse é um grande exemplo de que 'Menos é sempre Mais'




E os finalmentes...?



Bom, o disco logicamente foi um sucesso, e mais uma vez Jeff Beck se firmava como o Top dos guitarristas de fusion da época. 

Fusion sim! Naquela época tinha muito fusion bom e não era essa bagaça cheia de nota que é de uns tempos pra cá.


Durante a turnê, Jeff estava inspirado. Timbres matadores e uma pegada de lascar. Isso tudo apenas com um booster, paraflanger, JTMs e um delay na mesa. Todo o timbre vem das guitarras, que eram sua 54' Stratocaster e a famigerada TeleGib.

E todo mundo queria tirar uma casquinha de Jeff (no bom sentido, é claro). Inclusive seu 'parça' Eric Clapton, que por sinal vinha iniciando uma má fase de lascar.
Em 1981, Eric convida El Becko pra um festival de música. Apenas pra mostrar pro mundo quem é que mandava nas 6 cordas naquela época.

No especial 'Secret Policeman Third Ball', Eric e Jeff, principalmente esse último, dão um showzinho à parte.


[Eric Clapton / Jeff Beck - Secret Policeman - Show]






Se Pablo não chora, eu choro...

Mermão, eu vi esse vídeo fazem uns 10 anos e ainda hoje acho de partir o coração. Essa TeleGib é muito violenta. Melhor é ver a cara de Clapton durante os improvisos de 'Further Up On The Road'. 

Detalhe, Jeff ainda usava bastante palheta!


Ainda hoje fico arretado com a edição dessas músicas porque as duas músicas estão cortadas e não acho mais em canto nenhum as versões completas.



Outro momento que traz o clima dos shows de JB até 1983 é o Show do 'DVD Live Arms'. Isso mesmo, aquele de R$9,99 que vendia nas bancas.

Ali é realmente a banda dele fazendo o show dele.

Então 'Vamo que Vamo'

[Jeff Beck no clima da turne do There and Back]



A primeira coisa que se nota é que, tirando o timbre duvidoso, é que Jeff passa a tocar cada vez menos com a palheta e começar sua famosa pegada de polegar.


Esse showzinho reflete bem os anos 80, isto é, as coisas eram meio confusas. Garanto que se ele pegasse essa 54'strat hoje, as coisas seriam diferentes.

Outra coisa é a inclusão de timbres e sons de teclado medonhos em novas versões de velhos clássicos. E isso não é só exclusividade de Jeff Beck e Cia. Isso afeta boa parte da galera que entra nessa década. Eric Clapton que o diga...



E tem como ficar pior....?


Tem sim senhor!

E como uma imagem vale mais que mil palavras de horror...


[Não vou falar mais nada]





Próximo bloco: Nojeiras, renascimento, parceria com a Fender e uma aula de alavanca.




abraço!